IN MANUS TUAS, DOMINE!
Em tuas mãos, Senhor, coloco o meu passado, o meu presente e o meu futuro. Tudo o que sou e o que tenho. Os que amo e me são caros. Os que me são confiados. Para que em tudo se faça a Tua Vontade e, possamos ser instrumentos dóceis em Tuas Mãos, para realizar a tua obra de amor no mundo e no coração de todos os homens!

domingo, 11 de dezembro de 2011

Vocação universal à santidade
                “O Senhor Jesus, mestre e modelo divino de toda a perfeição, pregou a todos e a cada um dos seus discípulos, de qualquer condição que fossem, a santidade de vida, de que ele próprio é autor e consumador: “Sede perfeitos, como é perfeito o vosso Pai celeste” (Mt 5,48). Enviou a todos o Espírito Santo para os mover interiormente a amarem a deus com todo o coração, com toda alma, com toda a mente e com todas as forças (cf. Mc 12,30) e a amarem-se uns aos outros como Cristo os amou (cf. Jo 13,34; 15,12). Os seguidores de Cristo, que Deus chamou e justificou no Senhor Jesus, não pelos seus méritos mas por seu desígnio e sua graça, foram feitos no batismo da fé verdadeiros filhos de Deus e participantes da natureza divina, e por isso mesmo verdadeiramente santos. Devem portanto, com a ajuda de Deus, conversar e aperfeiçoar na sua vida a santidade que receberam. O Apóstolo exorta-os a viverem “como convém a santos” (Ef 5,3), a reverestirem-se “como eleitos de Deus, santos e prediletos, de sentimentos de misericórdia, de benignidade, de humildade, de mansidão e de paciencia” (Cl 3,12) e a fazerem servir os frutos do Espírito para a santificação (cf. Gl 5,22; Rm 6,22). Como, porém, todos cometemos muitas faltas ( cf. Tg 3,2), temos contínua necessidade da misericórdia de Deus e devemos orar todos os dias: “perdoai-nos as nossas ofensas” (Mt 6,12).
                É, pois, bem claro que todos os fiéis, seja qual for o seu estado ou classe, são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade: por esta santidade se promove, também na sociedade terrena, um teor de vida mais humano. Empreguem os fiéis as forças recebidas segundo a medida da dádiva de Cristo, para alcançar esta perfeição, a fim de que, seguindo os seus exemplos, tornando-se conformes à sua iamgem e obedecendo em tudo a vontade do Pai, se dediquem à glória de Deus e ao serviço do próximo. Assim a santidade do povo de Deus,c rescerá oferecendo abundantes frutos, como o demonstra brilhantemente, através da história da Igreja, a vida de tantos santos.” (Lumen Gentium, 40)

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