IN MANUS TUAS, DOMINE!
Em tuas mãos, Senhor, coloco o meu passado, o meu presente e o meu futuro. Tudo o que sou e o que tenho. Os que amo e me são caros. Os que me são confiados. Para que em tudo se faça a Tua Vontade e, possamos ser instrumentos dóceis em Tuas Mãos, para realizar a tua obra de amor no mundo e no coração de todos os homens!

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

UMA IGREJA POBRE E PERSEGUIDA
                «Do mesmo modo que Jesus Cristo consumou a sua obra de redenção na pobreza e na perseguição, assim também a Igreja é chamada a seguir o mesmo caminho para poder comunicar aos homens os frutos da salvação. Cristo Jesus, tendo “condição divina [...] esvaziou-se a si mesmo e assumiu a condição de servo” (Fl 2,6-7) e por causa de nós “ele que era rico, fez-se pobre” (2Cor 8,9): assim a Igreja, se bem que precise de recursos humanos para cumprir a sua missão não foi constituída para buscar glórias terrenas, mas para dar a conhecer, também com seu exemplo, a humildade e abnegação. Cristo foi enviado pelo Pai “para evangelizar os pobres [...] para proclamar a remissão aos presos” (Lc 4,18), “para procurar e salvar o que estava perdido” (Lc 19,10): de modo semelhante a Igreja envolve em seus cuidados amorosos todos os angustiados pela fraqueza humana, e mais, reconhece nos pobres e nos que sofrem a imagem do seu Fundador, pobre e sofredor, esforça-se por aliviar-lhes a indigência, e neles quer servir a Cristo. Mas enquanto Cristo “santo, inocente, imaculado” (Hb 7,26), não conheceu o pecado (cf. 2Cor 5,21), e veio expiar unicamente os pecados dopovo (cf. Hb 2,17), a Igreja, que reúne em seu seio os pecadores, é ao mesmo tempo santa, e sempre necessitada de purificação, sem descanso dedica-se à penitência e à renovação.
                A Igreja “continua o seu peregrinar entre as perseguições do mundo e as consolações de Deus” (S. Agostinho), anunciando a paixão e a morte do Senhor, até que ele venha (cf. 1Cor 11,26). No poder do Senhor ressuscitado encontra a força para vencer, na paciencia e na caridade, as proprias aflições e dificuldades, internas e exteriores, e para revelar ao mundo, com fidelidade, embora entre sombras, o mistério de Cristo, até que no fim dos tempos ele se manifeste na plenitude de sua luz.» (Lumen Gentium, 8)

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