IN MANUS TUAS, DOMINE!
Em tuas mãos, Senhor, coloco o meu passado, o meu presente e o meu futuro. Tudo o que sou e o que tenho. Os que amo e me são caros. Os que me são confiados. Para que em tudo se faça a Tua Vontade e, possamos ser instrumentos dóceis em Tuas Mãos, para realizar a tua obra de amor no mundo e no coração de todos os homens!

domingo, 4 de dezembro de 2011

Dignidade dos leigos no povo de Deus
           A santa Igreja é, por instituição divina, organizada e dirigida por variedade admirável. “Pois assim como um só corpo temos muitos membros e os membros não têm todos a mesma função, de modo análogo, nós somos muitos e formamos um só corpo em Cristo, sendo membros uns dos outros” (Rm 12, 4-5).
                É, portanto, uno o povo eleito de Deus: “Um só Senhor, uma só fé, um só batismo” (Ef 4,5); comum é a dignidade dos membros pela sua renegeração em Cristo, comum a graça de filhos, comum a vocação à perfeição; uma só a salvação, uma só a esperança e a unidade sem divisão. Nenhuma desigualdade existe em Cristo e na Igreja, por motivo de raça ou de nação, de condição social ou de sexo, pois “não há judeu nem grego, não há escravo nem livre, não há homem nem mulher; pois todos vós sois um só em Cristo Jesus” (Gl 3,28; cf. Cl 3,11).
                Se, na Igreja, nem todos caminham pela mesma via, ainda assim, todos são chamados à santidade e têm igualmente a mesma fé pela justiça de Deus (cf. 2Pd 1,1). E se é certo que alguns, por vontade de Cristo, são constituídos como doutores, administradores dos mistérios e pastores para os outros, reina afinal entre todos verdadeira igualdade no que respeita à dignidade e à ação comum de todos os fiéis para a edificação do corpo de Cristo. A distinção, que o Senhor estabeleceu, entre os ministros sagrados e o restante do povo de Deus, implica união, pois os pastores e os fiéis estão vinculados entre si por uma relação mútua e necessária: os pastores da Igreja, seguindo o exemplo do Senhor, estejam ao serviço uns dos outros e dos fiéis, e estes, por sua vez, prestem de boa vontade colaboração aospastores e doutores. Assim, na variedade, todos dão testemunho da admirável unidade do corpo de Cristo, pois a própria diversidade de graças, de ministérios e de funções agrupa na unidade os filhos de Deus, já que “é o único e mesmo Espírito que isso tudo realiza” (1Cor 12,11). ( Lumen Gentinum, 32)

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