IN MANUS TUAS, DOMINE!
Em tuas mãos, Senhor, coloco o meu passado, o meu presente e o meu futuro. Tudo o que sou e o que tenho. Os que amo e me são caros. Os que me são confiados. Para que em tudo se faça a Tua Vontade e, possamos ser instrumentos dóceis em Tuas Mãos, para realizar a tua obra de amor no mundo e no coração de todos os homens!

sábado, 14 de janeiro de 2012

Índole escatológica da nossa vocação
“Unidos, pois, a Cristo, na Igreja, e marcados pelo selo do Espírito Santo, “que é o penhor da nossa herança”  (Ef 1,14), chamamo-nos e na realidade somos filhos de Deus (cf. 1Jo 3,1), mas não aparecemos ainda com Cristo na glória (Cl 3,4), na qual seremos semelhantes a Deus, porque o veremos tal como ele é (cf. 1Jo 3,2). Assim “enquanto habitamos no corpo, vivemos no exílio longe do Senhor” (2Cor 5,6) e apesar de possuirmos as primícias do Espírito, gememos dentro de nós (cf. Rm 8,23) e suspiramos por estar com Cristo (cf. Fl 1,23). Este mesmo amor nos impele a vivermos mais intensamente para aquele que por nós morreu e ressuscitou (cf. 2Cor 5,15). Por isso, nos empenhamos em agradar em tudo ao Senhor (cf. 2Cor 5,9) e nos revestimos da armadura de Deus, para podermos estar firmes contra as maquinações do demônio e resistir no dia mau (cf. Ef 6, 11-13). Mas, como não sabemos o dia nem a hora, devemos vigiar constantemente, segundo a recomendação do Senhor, para, ao terminar a nossa única passagem por esta vida terrena (cf. Hb 9,27), merecermos entrar com ele no banquete nupcial, sermos contados entre os benditos do seu Pai (cf. Mt 25,31-46), e não seremos repelidos como servos maus e indolentes (cf. Mt 25, 16), para o fogo eterno (cf. Mt 25, 41), para as trevas exteriores onde “haverá choro e ranger de dentes” (Mt 22,13; 25,30). Pois, antes de reinarmos com Cristo glorioso, compareceremos todos “perante o tribunal de Cristo, a fim de que cada um receba a retribuição do que tiver feito durante a sua vida no corpo, seja para o bem, seja para o mal” (2Cor 5,10); e no fim do mundo sairão “os que tiverem feito o bem para uma ressurreição de vida; os que tiverem praticado o mal para uma ressurreição de julgamento” (Jo 5,29; cf. Mt 25, 46). Tendo por certo que “os sofrimentos do tempo presente não têm proporção com a glória futura que há de revelar-se em nós” (Rm 8,18; cf. 2Tm 2,11-12), esperamos com fé firme o cumprimento da “feliz esperança da manifestação gloriosa do grande Deus e Salvador, nosso Senhor Jesus Cristo” (Tt 2,13), “o qual transformará o nosso corpo de miséria, tornando-o semelhante ao seu corpo glorioso” (Fl 3,21) e virá “para ser glorificado nos seus santos e admirado em todos os que creram” (2Ts 1,10).” (Lumen Gentium 48)

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